Na Mosca #27: mais futebol, mais amor
O campeonato fica acirrado, a tabela difícil e nós só queremos que a boa sequência continue... Ela precisa continuar!

Cansados te tanta tempestade, estamos na bonança. Que assim seja, esperamos que dure. Agora, com os outros campeonatos chegando ao fim e a maioria dos times apenas disputando o brasileirão, a reta final vai ser louca. Se prepare. Desviando um pouco o foco, nesses tempos conturbados de eleições, apenas um único comentário: política é o caral&$@. Queremos saber do nosso futebol. Ps: ao contrário do que você pode pensar, me importo com o futuro do Brasil sim, no entanto, a gente já sofre demais, brigamos por política e alguns perdem amiguinhos no facebook por conta das mesmas; esqueçamos um pouco isso. Que o futebol nos alivie a cabeça e traga amor.
Sem mais me prorrogar, bora pra escalação. 4-3-3 do Real de Zidane como o habitual. Nosso guarda redes desta vez será ninguém mais ninguém menos do que o Rogério Ceni da terra dos cordéis, Éverson (CEA). Joga em casa no Castelão, confronto diretíssimo com a Chape, vem em busca de uma arrancada histórica para se livrar do rebaixamento, está a 8 jogos sem levar gols, tem 49 defesas difíceis e ainda o Lisca doido como técnico. Escalar o goleiro artilheiro é obrigação.
Na correria, os laterais. Com muito carisma, habilidade e 38 roubadas de bola, o rei do Morumbi, “the king” Reinaldo (SPFC). Pro São Paulo, a liderança é questão de ganhar ou ganhar. Pra quem já marcou o “Nederland, holandês, bravo guerreiro”, cuidar do ataque do Botafogo vai ser tarefa relativamente simples. De cabelo colorido e aproveitando as oportunidades que Felipão dá, Victor Luis (PAL), barato - C$8.67 - e craque de bola. O jogo contra o Cruzeiro promete depois daquele final complicado e a eliminação do time alviverde. Que as emoções fiquem em campo e que os chutes e pontapés fiquem apenas na bola.
Na zaga, xerifões, não poderia ser diferente. Víctor Cuesta (INT) é a segurança para não sofrer gols, afinal, joga em casa e contra o Vitória, duelo aparentemente tranquilo para o zagueiro. Ainda, o argentino de jogo pegado possui outros inúmeros motivos para ser escalado: 67 roubadas de bola, 13 jogos sem sofrer gols, média de uma única falta cometida por jogo, 83% de precisão nos passes e por aí vai. Escolha seu motivo e seja feliz. Fechando a defesa, o zagueiro com mais gols na história do brasileirão: Leonardo Silva (CAM). Seu time tem a sexta melhor campanha dentro de casa, onde joga no domingo, contra o Sport, o sétimo pior visitante da competição.
O mago equatoriano do tricolor das laranjeiras abre o meio: Sornoza (FLU). “Papá”, como é apelidado carinhosamente pela torcida tem feito bons jogos no ano e sido importante para a campanha do Fluminense. Seu confronto é duríssimo, joga em casa - ao menos isso - contra os famosos reservas do Grêmio; sim, os mesmos que fizeram aquele 5 a 1 no pobre Vitória. Sornoza, de fato, terá que fazer magia, o que não é difícil para o craque que tem 85% de aproveitamento em seus passes. Ainda vale ressaltar que a fase do meio campista é boa e seu valor bem acessível, C$8.50.
Com ele, forte, explosivo e sem medo de se arriscar, Diego Souza (SPFC), o jogador que você sempre sabe o que esperar, mas nunca exatamente o quê. Apenas tem a certeza de que vai ser bom pra você que o escalou. O meia que praticamente é um centroavante faz um campeonato brasileiro invejável. 9 gols, 3 assistências, atual líder do campeonato, parça do nenê, alguns quase gols de bicicleta fora os apavoro. Pra ele, nada é problema na hora de marcar gol. Não é baratinho, C$12.77, mas vale muito a pena.
Fechando nosso meio de campo, Éverton Ribeiro (FLA). Todos sabem que é craque, porém, é instável. Ninguém sabe quando ele vai mitar e, geralmente, quando isso acontece, você não o escalou. A fase do Flamengo é conturbada e nomes de peso e referência no time como o de Éverton são fundamentais para equilibrar o grupo e voltar à boa fase. Ele vai decidir o jogo. Menos que um “hat-trick” nem comemoro.
No ataque, um trio oriundo do sul do Brasil. Começamos por Pablo (CAP), que vive grande fase. O furacão não tem bom retrospecto como visitante, mas as coisas sempre podem mudar. Seus 9 gols e a busca pela artilharia justificam sua escolha. Agora, é a vez da estrela da companhia dessa rodada, o capitão, que será um uruguaio rápido e habilidoso no controle de bola. “El diente”, mais conhecido como Nico López (INT). O ataque se encerra com um verdadeiro craque pouca mídia. Um jogador decisivo, rápido e inalcançável na ponta esquerda: o Cebolinha, Éverton (GRE).
Quem comanda esse timaço é o interino mais resistente do Brasil, Thiago Larghi (CAM).